Em gestão a informação é extremamente valiosa, pois é a partir delas que se tomam decisões.
O acerto na tomada da decisão, entretanto tem dois aspectos mais relevantes do que a própria informação em si, primeiro o gestor tem de conhecer como os dados foram coletados e como foi construída a informação para valida-la e segundo a experiência do gestor o ajudara a tomar a decisão correta, ou o mais próximo disso possível, nem todas as decisões são o ideal a maioria das decisões são as possíveis naquele momento.
Partindo deste ponto vejo na COP 15 um amontoado de técnicos e ambientalistas totalmente desfocados, é necessário entender que qualquer atividade econômica por mais simples que seja acarretara impacto ambiental, e tal atividade econômica só arcara financeiramente com este impacto se a legislação assim o fizer, não estamos numa terra de santos; E não adianta a legislação prever se não houver fiscalização e isto não ocorre apenas no Brasil isso se da no mundo, cuidar do problema ambiental é custoso e na economia moderna cada centavo é disputado a tapas por concorrentes que via de regra nunca são leais e honestos.
Falando especificamente de nações emergentes como o caso de Brasil e China fica mais claro ainda a falta de desrespeito a questões de respeito às legislações, as empresas chinesas pirateiam o que puderem e a maioria das empresas brasileiras sequer respeitam o fisco quem dera questões ambientais.
Dentro desta nova ordem mundial o produtor terá que necessariamente ser responsável pelo que produziu e recolher seus dejetos após o consumo, se for o caso, temos aqui em Lençóis uma empresa que é referencia mundial em recolher dejetos e ainda uma recicladora formidável, a LWART.
A novidade será que a cadeia produtiva terá que contribuir para recuperar o co2, o carbono emitido durante sua operação.
Nesta nova ordem mundial alguém vai ter que pagar a conta, e isto fará com que os produtos ou serviços utilizados por nós tenham seu custo aumentado, a pergunta é; Você esta disposto a pagar por isso?
O que eu estou dizendo é que a conta que esta sendo discutida na COP 15 não será paga por nenhum país, mas sim por cada ser humano que desejar consumir.
Caberá a cada ESTADO sua responsabilidade em fiscalizar e fazer cumprir, e não será com discursos bonitos como o do Lula que isto será resolvido, ou a mentira da Dilma sobre os investimentos em meio ambiente que o Brasil fará, 130 bilhões em hidroelétricas, a questão fundamental é saber se estes ESTADOS estão preparados para gerar uma lei universal que estabeleça em todas as cadeias produtivas e prestações de serviço um custo adicional pelo impacto ambiental?
E será que nos, cada ser humano teremos esta percepção da importância de se preservar o mundo para futuras gerações?
Ou será que insistiremos em conviver com cadeias produtivas informais, com pirataria e sonegação?
Como vêem a responsabilidade é minha, é nossa, e a COP 15 se perdeu entre uma discussão imbecil entre ricos e pobres, proletariado e burgueses quando a discussão deveria ter sido sobre honestidade, responsabilidade e seriedade.
Formado em Administração de Empresas
Máster Practitioner pela SBPNL
Prof. de Ensino Técnico e Palestrante
Blog: http://www.democraciadavoz.com.br/