Viver e suas tentativas de acertos

Viver e suas tentativas de acertos

Quantas vezes não nos deparamos com situações genuinamente cobertas de acertos mas que o mundo se volta contra aquela atitude.
Explicamos mal, convencemos pouco ou nada, nossa comunicação falhou em algum momento!
Na tentativa de ajudar alguém somos colocados em cheque por outro(s) ou pelo próprio favorecido da ação.
Parte desse problema pode ser explicado pelo politicamente correto, outra parte por intolerâncias ou pré julgamentos,  mas algo é sempre comum, e começa dentro da gente, nosso piloto automático, o jeito de fazer sempre da mesma forma e ou uso excessivo de nossos mapas mentais internos.
Fazer o bem, ou procurar ajudar alguém não deveria transformar situações simples e cotidianas em catástrofes humanas inesperadas; Ao menos entre seres civilizados, mas uma palavra fora de contexto, um gesto, um olhar ou nos dias modernos uma palavra escrita que não carrega entonacão, pode ter significados para o receptor totalmente contrários a intenção do emissor.
Triste mundo que vivemos, onde quanto mais voluntarioso é o ser mais resistência vai encontrar no caminho do bem.
Observem, só erra quem faz, só erra quem tenta, só sorri quem ajuda, só cresce e aprende quem se dispõe a fazer.
Mesmo que acredite que seja necessária uma auto análise e em cada nova situação, um novo plano ou uma nova maneira de fazer,  também acho muito chato a falta de benevolência das pessoas, a falta de empatia de ao menos acreditar que o outro ser humano, não queria nada mais do que apenas ajudar.
Lembro muito nesses momentos do caipira, do ser humilde, que em tudo acreditava dentro de sua ingênua forma de viver, mas que no final do dia, pitava seu cigarro de "paia" livre dos desafios da querência humana de estar com a razão, que em última instância só o fazia feliz.

Quem defende a era militar defende torturadores?

Quem defende a era militar defende torturadores?

Muito se critica pessoas que defendem o período militar, mas gostam de enaltecer a era da esquerda, chamada de Lulopetismo.

O que faz a esquerda na verdade é defender alguns aspectos positivos dessa época, como por exemplo, alguns avanços socais.

Mas aí segue a pergunta, porque pessoas ligadas a esquerda podem defender aspectos positivos de uma época e pessoas mais ligadas a direita não podem ser nostálgicas com aspectos positivos de outra era?

A resposta natural e imediata seria que não se pode defender a tortura e seus torturadores, seres abjetos que não merecem o menor respeito.

Em continuidade poderíamos perguntar; Mas corruptos merecem maior respeito do que torturadores? 

Tanto torturadores quanto corruptos no meu ponto de vista, são seres desprezíveis e não merecedores de nenhum tipo de consideração, ainda que particularmente, gostaria que houvesse uma discussão sobre tortura nos dias atuais.

O que percebo claramente quanto escuto a defesa do período militar não é a defesa dos torturadores, mas a defesa de uma parte do que aconteceu nesta época; O que se defende são situações vividas pela população à época, como a segurança pública muito mais eficiente, a escola e a educação que ela proporcionava, a deferência aos professores, a defesa dos valores do patriotismo, dentre outras coisas que nos davam uma sensação de uma vida mais calma e digna.

Não podemos esquecer que esta mesma população lutou pela redemocratização do país, isso não é propriedade da esquerda como querem propagar.

Agora me pergunto, pessoas ligadas a esquerda também não poderiam ver o mal que a corrupção causou neste país? Em escala inimaginável em outras épocas do Brasil, a corrupção matou muito mais que os torturadores da era militar, isso sem defender torturadores, mas desenhando o quadro da situação vivida pelos milhões e milhões de reais roubados da sociedade brasileira.

Se isso não lhe causa indignação, e você só consegue ver no período militar apenas o lado negro, haverá sempre motivo para criticar o míope, o míope dos dois lados.

UMA CONSTITUINTE JÁ

Uma constituinte já


O Brasil precisa se moralizar, certo? Políticos precisão ser éticos, certo? O Brasil precisa de uma reforma politica, certo?

Então precisamos urgente de uma constituinte com poderes plenos para resolver estas questões, mas nela nenhum politico profissional poderia participar, porque senão vai ficar tudo como esta.

Vamos ao inicio, o que seria o ideal de democracia.

Todos, vejam bem, TODOS deveriam ter acesso ao ato de legislar, expor sua ideias, propor leis em votações, ou simplesmente ver suas ideias virar pó sendo rejeitadas.

Pois bem não da para ser assim ainda, e isso será motivo para outra pauta, mas também não da mais para conviver com um monte de gente me roubando todo dia, criando dificuldades para vender facilidade, ou o Brasil não é assim?

Sou favorável a uma constituinte já, com objetivos muito claros, e estreitos, uma constituinte somente para fazer uma reforma politica.

Quem poderia ser eleito para participar desta constituinte, somente pessoas que nunca fizeram parte de partidos políticos, que nunca tiveram seu nome envolvidos com a justiça, que não tenham parentes políticos, que nunca participarão de ONGs seja ela do que for.

Estas pessoas seriam incumbidas de refazerem os textos que seriam o que dirigiria os partidos políticos a partir de sua promulgação e as eleições em todas as esferas.

Elas só poderiam ser modificadas de 10 em 10 anos numa nova constituinte com os mesmos tipo de pessoas envolvidas, e nada de STJ, do que eles quiseram dizer, em duvida o pessoal se reúne uma vez por ano e explica algo que por ventura esteja causando duplo sentido, vocês conhecem juristas e políticos.

Feito, amanha mesmo saiu nas ruas pedinto uma constituinte nestes termos.

Até porque esta historinha de lista fechada, voto misto, eleição paga com dinheiro publico é tudo já armadinho para não mudar nada e ainda melhorar as coisas pros chefes da mafia.

EM DEBATE O CONHECIMENTO

EM DEBATE: O CONHECIMENTO ADQUIRIDO DENTRO DA UNIVERSIDADE PUBLICA PODE SER VENDIDO EM ÂMBITO PRIVADO?

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SE NÃO PODE SER VENDIDO COMO PODERIA FICAR DISPONIVEL PARA QUE A SOCIEDADE?

A difícil escolha pela complexidade

Sejamos sinceros com nos mesmos, escolhemos saídas fáceis e simplistas o tempo todo.
Quando nos deparamos com um fato e não fomos nós que tomamos a decisão, tendemos rapidamente a simplificar a questão.
Temos preguiça de pensar ou não fomos forçados a fazê-lo desde cedo, a falta da filosofia no ensino médio, faz muita falta a nossa vida.
Só vemos a complexidade,  quando a decisão nos cabe, mesmo em casos banais.
Brincando um pouco com esta questão, pare para lembrar sua ultima decisão, pode ser a decisão de ir à academia ou qual bicicleta escolher para seu filho.
São coisas banais, mas no momento de sua escolha e em contato com todas as possibilidades tornam-se complexas.
Agora, imagine questões que atingem centenas, milhares de pessoas.
Há cerca de um mês David Letterman entrevistava Barack Obama, tido como o homem mais importante do planeta, respondendo a respeito de seu trabalho como presidente da maior nação mundial disse que percebeu que em sua mesa só aparecem problemas que outras pessoas não puderam resolver, David ainda brincou, dizendo que seu trabalho era muito mais fácil que o dele, e realmente o é.
Imagine qualquer posição de liderança, qualquer uma, um pai ou mãe de família, seu chefe, um secretario de município, o prefeito ou o governador.
A cada minuto é obrigado a tomar uma decisão que impactará na vida de outras pessoas, uma má escolha e pronto, se vai abaixo um trabalho de dias, meses e ate de anos.
Toda decisão é precedida de opções que afetarão mais ou menos outras pessoas (já escrevi aqui no jornal e no blog sobre informação).
Quando julgamos uma decisão tomada por outra pessoa, normalmente escolhemos não ver essa complexidade, nossa predisposição é preguiçosa, quase mesquinha, simplesmente simplificamos.
Não vemos a complexidade das questões, pessoas como eu que tem uma visão mais abrangente e menos detalhada da vida tem ainda mais dificuldade em ver a complexidade das questões.
O normal em uma conversa entre amigos é termos resposta para a maioria das questões sem nunca nos perguntarmos ou levarmos em conta a complexidade das possibilidades no momento da decisão, ate porque se não estivermos realmente envolvidos com as questões temos menos informações do porque a decisão x ou y foi tomada, e muitas às vezes as informações eram compostas do abcdario todo.
A critica valida é aquela que perpassou interesses pessoais,  que o interesse coletivo foi a premissa principal, fora disso pouco ou nada pode ser feito alem de se tentar imaginar a dimensão do porque de uma decisão.
Portanto se você for um sujeito complexo parabéns, se você não souber a complexidade das informações não critique por criticar é muito melhor questionar, ai sim descobrira a verdadeira intenção por traz da decisão.

Ricardo Viegas - CRA-SP 93287
Formado em Administração de Empresas
Máster Practitioner pela SBPNL
Prof. de Ensino Técnico e Palestrante
Blog: www.democraciadavoz.com.br